terça-feira, 18 de novembro de 2008

Um relato pessoal sobre a Mostra Abrarte Nordeste


Chegamos ao fim da I Mostra Abrarte Nordeste promovida pela Associação Brasileira de Artsitas Espíritas em parceria com o Grupo lema e Coordenação de Artes da Federação Espírita do Estado do Ceará.

Porém me pergunto, será que acabou ou agora é que podemos dizer que ela realmente começou?

Sim, talvez esse fim seja de fato o começo, o começo de um novo ciclo para a nossa jovem Abrarte e também Coordenação de Artes da FEEC.

O ciclo dos encontros regionais, mais pontuais, mais intensos de arte, mais viáveis para uma aproximação entre linguagens e grupos, artistas e formas, que se permitirão o exercício pleno da troca de conhecimentos.

Qualquer palavra será insuficiente para exprimir tudo o que sintimos nesse encontro de artistas engajados em um ideal maior do que a própria arte que fazemos.

Fica agora um misto de saudade, emoção, amor, consciência, compromisso, alegria, sonho, ideais, cansaço, precisamos dizer que ele existe para nãonos sentirmos hipócritas, não é fácil estar a frente de um evento como esse.

Foi mágico, sublime, surpreendente, cada momento, cada grupo, cada artista, debate, oficina, apresentação. Momentos que se eternizarão em nossas mentes e estão marcados em nossos corações.

Fica aqui o nosso agradecimento, nosso digo da comissão organizadora, Romário, Bruna, Tide, Josy Larissa e eu, pela presença de todos. Os sempre tão vibrantes e numerosos amigos de Natal, uma delegação quase maior do que a do Ceará, os companheiros baianos, verdadeiros viajores da senda do bem, 22 horas de viagem para representarem a tão criativa arte baiana, nosso solitário pernambucano, mas sempre presente, Valder Magno e todos os demais convidados aqui do Ceará mesmo, como o Grupo Fantasia, Grupo Cativar, o primeiro de palhaços espíritas, é isso mesmo, e o segundo de música, além da Banda Cantar é viver que mostrou toda a força da música jovem aos nossos convidados. Não falarei do Lema e do Espírito de Arte, nem do Riso de Deus, pois a responsabilidade era nossa, como abrarteanos de fazer tornar tudo isso possível.

Tenho plena convicção de que nossa arte espírita cearense jamais será a mesma depois desse evento. O que aqui ficou foi a mais profunda reflexão sobre a importância de nossa união por um ideal comum.

Temos muito que caminhar, mas a cada dia os Espíritos amigos nos dão novos sinais sobre o grande plano que foi traçado para nós artistas espíritas e iso vem se revelando a cada nova ação coletica ou isolada que tem acontecido em torno da arte espírita.

Muito mais nos aguarda, muita coisa boa vem por aí, estejamos atentos, estejamos sintonizados, vibrantes, confiantes, mas também vigilantes, para que não nos percamos pelo caminho.

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