segunda-feira, 20 de julho de 2009

Tudo que você queria saber sobre mediunidade e não teve coragem de perguntar





Certamente esse não é um título convecional de uma peça de teatro. Nem pelo título imenso e muito menos pela temática. Longe de tentar responder todas as perguntas sobre o que é a mediunidade, que nem a obra mais completa do gênero, "O Livro dos Médiuns" de allan Kardec, conseguiu responder, a peça na verdade é uma bem humorada crítica aos abusos encontrados no exercício da mediunidade, fora e dentro do meio espírita.
A falta de estudo e investigação criteriosa sobre a prática mediúnica, conforeme as recomendações kardequianas, levam grupos e indivíduos a graves erros e enganações no intercâmbio com o mundo espiritual.
Esse foi o mote utilizado pelo nosso grande amigo e fundador do Lema, Helder Filho, na década de 90, para escrever o esquete encomendado pelos organizadores do I Encontro de Estudos Espíritas, promovido pelos amigos do Centro Espírita Léon Denis. O sucesso do espetáculo rendeu-nos muito convites para nos apresentarmos em outros eventos e fomos sentindo a necessidade de ampliar o texto, criar novas cenas e incorporar ao mesmo os cacos que sempre surgiam durante a apresentação.
Hoje, com quase 50 minutos de duração, a peça já passou por incontáveis atualizações e é o espetáculo mais antigo do lema em cartaz e com o maior número de apresentações realizadas.
Depois de anos desativada, surgiu o convite para apresentá-la no Grupo espírita Paulo e Estevão há pouco mais de um mês , e em seguida para apresentarmo-nos em Mossoró durante o Encontro de Mocidades Espíritas do Oeste Potiguar-EMEOP e esse final de semana, (18/07) no Centro Espírita Aurora Redentora.
As trapalhadas do Irmão Daimom, um médium fascinados que diz engarrafar espíritos e ter contatos mediúnicos com Jesus, já nos rederam grande alegrias e levaram muitos espectadores as mais extravagantes gargalhadas. Quando pensamos que o espetáculo já deu o que tinha que dá, surgem novos convites e vemos que Dimom terá uma vida longa ainda, não sei se pela necessidade do público de rir um pouco ou se por ainda existirem muitos absurdos na prática mediúnica que justifiquem a sua existência.