Nós na Mostra!

Mostra Brasileira de Teatro Transcendental, Grupo Lema faz um tour pelo interior do Ceará e Chico Xavier, a Mão dos Imortais vai crescendo em números! Com as três da Mostra chegamos a nove apresentações da peça, e um público ligeiramente superior a 1.800 pessoas. Mas o que chamou mesmo nossa atenção dessa vez não foi a quantidade de espectadores, que costuma ser bem grande quando o Lema participa da Mostra. Esse ano, foram pouco mais de 200 pessoas... As compensações foram outras!

Logo na sexta (22), em Maranguape, nos deparamos com o menor palco e o maior público d'A Mão dos Imortais nessa Mostra. Mal cabia o cenário (mesmo beeem apertado!), mas a platéia tinha lá suas 120 pessoas, quase a lotação do local. Poucos minutos antes de começar, recebemos a notícia de que todos os jornalistas de fora estavam lá para nos ver! Era um momento decisivo para o futuro da peça... Mas fomos lá, demos nosso melhor e, graças a Deus, a resposta foi positiva! É ainda saímos de lá com a expectativa de eventuais contatos por parte da Federação Espírita Amazonense, graças a um jornalista espírita que nos assistiu!

Todo mundo pra casa, e meio-dia de sábado todos a postos pra embarcar rumo a Morada Nova! Viagem tranqüila e, quando chegamos ao município, surpresa! A II Igreja do Evangelho Quadrangular da cidade seria nosso palco! Não que os trabalhadores da instituição soubessem quem éramos nós, ou do que tratava nossa peça. Na verdade, a Igreja parecia funcionar num prédio público (!), e a Prefeitura tinha autonomia para utilizar o espaço como bem entendesse. Enfim, nada de ecumenismo, tolerância ou diálogo inter-religioso... Mas valeu a experiência! Rendeu uma boa história e é claro, boas fotos!

Depois de nos apresentar para umas 40 pessoas (o resto da cidade acompanhava um mega- comício em praça pública...) dormimos lá mesmo, para rumar, na manhã seguinte, a Guaramiranga! Ah, Guará... Entre o sonho de se apresentar no paraíso e a realidade não houve muitas diferenças. Clima maravilhoso, lugar aconchegante, teatro de primeira... Só faltou público, mas, afinal, o que se poderia esperar de uma apresentação às 20h30 de domingo no interior?! Ainda deu foi gente, umas 60 pessoas mais ou menos.

E assim terminamos nossa participação mais tranqüila na Mostra Brasileira de Teatro Transcendental. Sem os atropelos de estréia, sem tantos holofotes também, é verdade, mas com a consciência tranqüila e cada vez mais vontade de continuar nessa luta!